Arvore do mal
Hoje li no jornal a
crônica do Frei Betto “Venci o Batman”. Mostra como é simples plantar o mal e
colher a morte. Os americanos e seus ídolos, sua liberdade total e as armas.
Nada mais perigoso que a cultura da luta armada, desde os super-heróis até os
“heróis de guerra”. A morte na versão salvadora de uma nação. A nação no seu
conceito de poder total e absoluto, o comércio como o meio e as armas á
disposição do cidadão.
Existem hoje 242
milhões de armas no EUA! Legais, aceitas e admiradas. Esse é o foco: admiração
da força letal! Matar é o verbo. Pais e crianças não sabem que a “oportunidade
faz o ladrão” assim como a curiosidade pode fazer o tiro na mão do inocente e a
cultura bélica acender os loucos. Lógico que a guerra é plantada na terra de
Obama, sólidamente fixada no solo e na cabeça dos homens normais. Um
desastre...
A pureza da mente
infantil é facilmente manipulada por jogos eletrônicos de lutas, conquistas,
sangue e fatalidades. Nada que uma boa educação não possa administrar. Cadê o
pai, a mãe? Eles acham normal, é normal! Os heróis são os mesmos, reinventados,
na glória das tecnologias, tudo na tela do computador e nos cinemas: fácil
falar e difícil frear. Como domar isso? Aonde estão Narizinho e Pedrinho? A
mula sem cabeça? O bicho papão???? A mais pura fantasia do Peterpan?
A violência é fácil
de achar nos meios de comunicação, está na natureza humana. As armas estão nas
gavetas e nas lojas. Fácil, muito fácil você se vingar do mundo e atirar, basta
ter dinheiro e moradia. Ser americano e sofrer com a arvore do mal, que tem
enormes galhos e folhas, sombra e terror, dor e desamparo. Tudo em nome da
liberdade, no direito de defesa, nos heróis e na guerra salvadora.
In God we trust
!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário