O Tão diferente...
Aqui, no meu mundo
Só olho
Fico parado
Na minha realidade
Qual ???
Será ???
E você aí ?
Parado também ?
Já se sentiu na pele
Do outro ?
Do outro...
O outro será você ?
Disfarçado ?
Casado com ele mesmo ?
Será Você ou o outro ?
E aí ?
Vai reagir ?
Tomar coragem ?
Amar ?
Beber a vida ?
Ou viver o outro ???
Tá complicado mesmo...
Eu querendo ser Eu
E o outro querendo ser o outro
E você nesse meio-você
Meio-outro
Sem saber quem é você
Você é quem :
é
o
outro ?
sexta-feira, 16 de abril de 2010
domingo, 4 de abril de 2010
Precisamos de um Pai
Precisamos de um Pai
Quando crianças sim é fundamental! Quando adultos seria... Mas não se conta mais, o Pai ou se foi ou habita outros universos, já cumpriu a sua missão e deve descansar. E agora, sem Pai e muitas vezes sem Mãe, você tem que seguir a trilha da vida, acontece com todos... Voltemos ao tema: Quem vai resolver teus problemas? Quem vai brigar contigo, te puxar para o caminho certo? E aquele olhar reprovador, antes do ato falho? E o conforto do cais tranqüilo, do mar calmo, após a tempestade, ele te dava essa mordomia não é? E agora, vou ter que decidir sozinho, vou correr todos os riscos, vou desarmar a minha alma e entrar na guerra com armas próprias e sem um general! Lutar só e sem comandante, alguns companheiros de batalha vão de dar um rumo incerto (para eles também!), é a hora da maior decisão, da agonia interna, do sim e do não, vou prá lá ou volto? Espero??? É aí que entra o subconsciente, a intuição, o velho e bom coração vai ser o general! É danado mesmo, sobrou para o emocional salvar o racional e bater o pênalti da decisão do campeonato! O sofrer é diário, a indecisão é parceira da dúvida, essa dupla é diabólica, mata qualquer um. Preciso de um Pai! Como o Cristo abandonado no sofrimento maior clamou a última esperança! Pai onde estás venha a mim, nem que seja para um breve olhar, uma palavra única: FILHO.
E disso que sofremos todos os dias a cada decisão, estou certo ou errado? Vou ou fico? Amo ou desamo? Acredito ou não? Isso é sério ou uma armadilha humana? Caso ou não caso? Será o ocaso? Tô bonito? Falei merda? Fiz cara de babaca ou fui “bem na fita”? Ela ainda gosta de mim? Tenho perdão? Sou um babaca mesmo, não vi nada... E agora José? A festa acabou... A dura realidade te joga contra tua própria parede e te soca violentamente, tome porrada na cara, no fígado (coitadinho... esse bebeu muito!), é dedo no olho, no cego e no outro, e você está ali só! Tem que dar porrada de volta, resgatar um super-herói em você mesmo, ganhar é a vida, perdeu não conta, não está no gibi. E cadê a boa cabeça, fria, calculista, aquela que você usou na prova da faculdade, aquele dez do professor adorado, cadê? Nessa guerra não tem cursinho preparatório não, e o vestibular é TODO DIA! E tome porrada! É hora de achar um Pai, um regra três, um Pai disfarçado de AMIGO! Você tem um Amigo-Pai? Já pensou nisso? Um amigo que dê prá se falar do bem e do mal, um amigo sem censuras, um quase amante? Rola isso aí? Como disse o Gilberto Gil “Eu passei muito tempo aprendendo a beijar outros homens como beijo meu Pai”, ouça essa música companheiro, ache teu outro Pai, meio capenga, meio grosso mesmo, MAS teu amigo! E chore, sofra com ele, veja o mundo com os olhos dele, acredite, seja fiel! Só há amizade com fidelidade é a regra primeira do jogo, as outras permitem tudo, dedo no olho, xingar a Mãe, esculhambar a patroa, etc... Esse teu amigo-pai vai te entender, te perdoar, e do jeito dele te estender a mão, um conselho divino vai te acalmar, o certo e o errado não importa. O velho amigo de sempre, cheio de virtudes e defeitos, companheiro de cachaças e viradas nos botequins da vida, meio torto, meio cego de um olho, barrigudo, chato, implicão, atrevido e piadista, meu grande amigo estenda tua mão, fale qualquer coisa, diga besteira, Eu preciso de você: Estou pregado na cruz! Venha meu amigo e me chame de FILHO!
Roberto Solano
Pascôa de 2010
Quando crianças sim é fundamental! Quando adultos seria... Mas não se conta mais, o Pai ou se foi ou habita outros universos, já cumpriu a sua missão e deve descansar. E agora, sem Pai e muitas vezes sem Mãe, você tem que seguir a trilha da vida, acontece com todos... Voltemos ao tema: Quem vai resolver teus problemas? Quem vai brigar contigo, te puxar para o caminho certo? E aquele olhar reprovador, antes do ato falho? E o conforto do cais tranqüilo, do mar calmo, após a tempestade, ele te dava essa mordomia não é? E agora, vou ter que decidir sozinho, vou correr todos os riscos, vou desarmar a minha alma e entrar na guerra com armas próprias e sem um general! Lutar só e sem comandante, alguns companheiros de batalha vão de dar um rumo incerto (para eles também!), é a hora da maior decisão, da agonia interna, do sim e do não, vou prá lá ou volto? Espero??? É aí que entra o subconsciente, a intuição, o velho e bom coração vai ser o general! É danado mesmo, sobrou para o emocional salvar o racional e bater o pênalti da decisão do campeonato! O sofrer é diário, a indecisão é parceira da dúvida, essa dupla é diabólica, mata qualquer um. Preciso de um Pai! Como o Cristo abandonado no sofrimento maior clamou a última esperança! Pai onde estás venha a mim, nem que seja para um breve olhar, uma palavra única: FILHO.
E disso que sofremos todos os dias a cada decisão, estou certo ou errado? Vou ou fico? Amo ou desamo? Acredito ou não? Isso é sério ou uma armadilha humana? Caso ou não caso? Será o ocaso? Tô bonito? Falei merda? Fiz cara de babaca ou fui “bem na fita”? Ela ainda gosta de mim? Tenho perdão? Sou um babaca mesmo, não vi nada... E agora José? A festa acabou... A dura realidade te joga contra tua própria parede e te soca violentamente, tome porrada na cara, no fígado (coitadinho... esse bebeu muito!), é dedo no olho, no cego e no outro, e você está ali só! Tem que dar porrada de volta, resgatar um super-herói em você mesmo, ganhar é a vida, perdeu não conta, não está no gibi. E cadê a boa cabeça, fria, calculista, aquela que você usou na prova da faculdade, aquele dez do professor adorado, cadê? Nessa guerra não tem cursinho preparatório não, e o vestibular é TODO DIA! E tome porrada! É hora de achar um Pai, um regra três, um Pai disfarçado de AMIGO! Você tem um Amigo-Pai? Já pensou nisso? Um amigo que dê prá se falar do bem e do mal, um amigo sem censuras, um quase amante? Rola isso aí? Como disse o Gilberto Gil “Eu passei muito tempo aprendendo a beijar outros homens como beijo meu Pai”, ouça essa música companheiro, ache teu outro Pai, meio capenga, meio grosso mesmo, MAS teu amigo! E chore, sofra com ele, veja o mundo com os olhos dele, acredite, seja fiel! Só há amizade com fidelidade é a regra primeira do jogo, as outras permitem tudo, dedo no olho, xingar a Mãe, esculhambar a patroa, etc... Esse teu amigo-pai vai te entender, te perdoar, e do jeito dele te estender a mão, um conselho divino vai te acalmar, o certo e o errado não importa. O velho amigo de sempre, cheio de virtudes e defeitos, companheiro de cachaças e viradas nos botequins da vida, meio torto, meio cego de um olho, barrigudo, chato, implicão, atrevido e piadista, meu grande amigo estenda tua mão, fale qualquer coisa, diga besteira, Eu preciso de você: Estou pregado na cruz! Venha meu amigo e me chame de FILHO!
Roberto Solano
Pascôa de 2010
sábado, 3 de abril de 2010
Sonho
Sonho
Acordei ao lado de uma princesa
Pequena pérola no meu destino
Flor, sabor?
Fiquei parado ali olhando ela
Ela dormia
Feliz
Quis tê-la
Ela quieta
Não podia acordá-la...
Como acordá-la?
Não me permiti a esta indelicadeza!
Fiquei atônito e profundamente encantado
Encantei-me
Controlei meus desejos
Não os carnais
Mas de saber quem ela era
Mas que ousadia falar com ela!
E ela dormia...
Eu mudo ficava a admirar...
Não havia como controlar o poder da beleza
Não se podia respirar
Não se podia pensar
Essa beleza dominava tudo!
Resolvi dormir
desisti
E a vi no meu sonho
real e cristalina
mulher e fêmea
ancha, formosa
Amei
Calei-me ao novo acordar
me vi no espelho
tinha dormido uma semana
tinha acreditado no meu sonho!
Estava nu
com fome
na vida sem sonhos
sem princesas...
Acordei ao lado de uma princesa
Pequena pérola no meu destino
Flor, sabor?
Fiquei parado ali olhando ela
Ela dormia
Feliz
Quis tê-la
Ela quieta
Não podia acordá-la...
Como acordá-la?
Não me permiti a esta indelicadeza!
Fiquei atônito e profundamente encantado
Encantei-me
Controlei meus desejos
Não os carnais
Mas de saber quem ela era
Mas que ousadia falar com ela!
E ela dormia...
Eu mudo ficava a admirar...
Não havia como controlar o poder da beleza
Não se podia respirar
Não se podia pensar
Essa beleza dominava tudo!
Resolvi dormir
desisti
E a vi no meu sonho
real e cristalina
mulher e fêmea
ancha, formosa
Amei
Calei-me ao novo acordar
me vi no espelho
tinha dormido uma semana
tinha acreditado no meu sonho!
Estava nu
com fome
na vida sem sonhos
sem princesas...
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