segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Aniversariar é fantástico !




De um amigo sobre seu aniversário, uma beleza de texto:

 É inimaginável a dimensão épica de um aniversário. Aniversariar é, simplesmente, fantástico e, graças a Deus, é uma vez, só, por ano. Fico imaginando ter o ego massageado, desse jeito, a cada 120 dias. Seríamos seres insuportáveis. Desde ontem, experimentei montes de elogios e votos. De toda forma, aos que lembraram, aos que esqueceram, aos que, ainda, virão, por aqui, parabenizar, gostaria de fazer um lembrete. Se inspiro em vocês toda esta, digamos, volúpia elogiosa (rsrs) é porque despertam em mim bons sentimentos e atitudes. Confesso que o MUNDO, sempre, me tratou terrivelmente bem, me deu segundas chances, aos quilos, foi infinitamente compreensivo com meus defeitos, me permitiu corrigir erros crassos e conviver/conhecer pessoas do bem, que me serviram de exemplo e me ensinaram muuuuuuito, demais, mesmo, e, ainda, me ensinam. É claro, conheci gente que não vale à pena, não foram muitas, mas, mesmo estas, me deixaram ensinamentos preciosos de como não ser ou agir. Tenho saudades de tantos, que nem imaginam! Foram pessoas que passaram por minha vida e deixaram, em minha memória, boas lembranças, palavras inesquecíveis e uma variedade de qualidades impressionante. É lógico, não consegui aproveitar tudo, afinal, tenho, cá, meus muitos limites, mas, consegui tirar de vocês, amigos, tudo que, hoje, reconhecem de bom em mim. Pretensiosamente, considero-me o espelho de vocês. Vou precisar e torço muito para ouvir e ver coisas boas, bobagens, piadas e besteiras, afinal, daqui a pouco viro personagem de minhas próprias piadas.
A maldade embutida no envelhecimento passa despercebida quando entendemos ser tarefa inglória segurarmos os anos que, desde que ficamos desesperados por encher a primeira mãozinha, sucedem-se, à velocidade da luz, e nossos aniversários de nascimento, casamento, formatura etc vão se atropelando, sempre nos vindo à cabeça as primeiras festinhas, estreladas por nós. Lembro-me da primeira vez quando comemorei um aniversário fora de casa, o décimo sétimo, em ´72, junto aos meus amigos do "encontro de jovens". Estava feliz e paparicado, mas faltavam os beijos e abraços mais sinceros, que, somente, minha família poderia oferecer. Depois, vieram as comemorações junto aos amigos de faculdade, aos amigos da vida, pelos hospitais, bares, até, no Maracanã. Comemorar é bom demais e quem diz que não gosta, mente descaradamente! Agora, aos 61, consegui comemorar em casa, novamente, apenas, com minha família, resignada, me aturando, falando bobagens o dia todo, contando histórias pela enésima vez, querendo descobrir o que minha mulher estava armando e saber à quantas andam as vidas de meus filhos, Ana Beatriz e João Paulo e de seus namorados,Marcelo e Beatriz. No próximo ano, o 62º, se Deus quiser, quero bagunça. Bagunça grande com meus amigos bagunceiros de sempre, da vida, de infância, colégio, faculdade, trabalho, família, enfim, encher um lugar qualquer onde possamos nos reunir, lembrar de fatos, repetir histórias, orgulhando-nos do que fomos e até onde pudemos chegar. Quero festão, com muita alegria, gente grisalha, choro dos netos (dos outros, é claro), um bolo gigantesco, brigadeiros da Bebel (os melhores do universo), além de testemunhar o crescimento daquela galerinha que vi nascer e, hoje, começa a nos substituir. Desde já, são meus convidados! A festa será de todos. O aniversário é, só, um pretexto, um marco. Vamos celebrar nossas vidas, que tantas vezes ficaram entrelaçadas. Vou ter falta dos que perdi, dos que não pude me despedir, dos que sumiram, mas, certamente, foram importantes em algum momento de minha vida.
O dia de ontem será inesquecível. Foi fantástico, com montes carinhos, telefonemas e mensagens. Talvez, o ano que mais tenha recebido. Como não pude agradecer a todos aproveito para fazê-lo agora, desejando que tenham a mesma sorte que tive, renovando minhas expectativas, cercado por gente que amo.
Até o próximo aniversário, se Deus quiser! Obrigado por tudo. Beijos gerais.


 Dr. Ewerton Mozart Nogueira Martins

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Relacionamento com o sucesso




Relacionamento com o sucesso


 O que vem a ser sucesso? Creio que todos queremos tê-lo, sem entender os motivos, muitas vezes por uma função automática, imposta pela cultura local. O dinheiro é o exemplo mais fácil de provar o sucesso, simples mostrar e demonstrar, contábil e frágil também.  A beleza é outra “moeda” reconhecida e "mensurável” do mundo midiático. A inteligência vem com suas vestes e formas desviadas, difícil de medir por si só, infinitamente mal aproveitada, muitas vezes infecunda. E o resto? Amizades são medidas? Amores, filhos, sorte? A questão permanece difícil no momento em que não temos um objetivo concreto para atingir, ou pior, um desejo irrealizável. Ser bonito quando Deus não caprichou na fórmula original, difícil ser; porém a mente humana é fantástica: que tal se achar bonito? Quebrar paradigmas, ser um vitorioso sem medalhas, se auto-condecorar. Difícil? Talvez, mas não impossível.

 As olimpíadas, com seus astros, foram exemplos de sucesso. Eu me pergunto: pra que? Que vantagem te faz correr uma maratona ou ser o mais rápido do mundo? Que prazer masturbatório envolve essa glória passageira? Aonde vai a nossa capacidade de sermos insuperáveis? Sempre a roda da vida gira e os limites são alcançados, então qual a graça? Quem é o mais vitorioso ? O que atinge a meta ou quem a faz chegar mais perto? Quem é mais feliz?


 Uma coisa é certa: viver é superação diária, e ser feliz é a medalha de ouro! 

sábado, 13 de agosto de 2016

Pé-sujo



Com alegria vejo uma reportagem sobre um pé-sujo, um botequim, a mais tradicional cultura carioca, o que temos de melhor na cidade maravilhosa.  Lá onde o rico é igual ao pobre, as conversas são de todos, o mentiroso é feliz, os intelectuais aprendem ( João Ubaldo sabia disso ), o carioca se realiza. Senhor prefeito, faça um monumento ao pé-sujo, ainda dá tempo !

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

O dia chegou !



O dia chegou! Hoje começa um evento de grande simbolismo e será observado por 3 bilhões de pessoas. O Rio se mostrará ao mundo, o Brasil também de forma indireta. Pagamos ( a população ) um preço grande: horas de desconforto e privações para mudar a estrutura da cidade, não temos ainda a resposta positiva da mudança, o tempo dirá. Só resta torcer para que nada de mais grave ocorra e que a festa acabe logo, pois precisamos trabalhar minha gente, pagar nossas contas e esquecer o que passou... Parabéns ao povo sofredor que segurou essa tocha por muitos anos e não vai ganhar nenhuma medalha.