A mulher e a máquina
Acabo de receber a
notícia que a nova empregada se demitiu... Pânico feminino aqui em casa! As
mulheres modernas não cuidam do lar, isso é coisa do passado. Parabéns à elas e
às máquinas de: lavar roupa, louça, encerar, aspirar pó, etc.. Uma facilidade e
tanto! Mas elas só querem é pilotar carros e vidas (a tua também, nobre
leitor!), estão invadindo o mundo das máquinas móveis: celulares, motos,
carros, ônibus e até avião! “Atenção senhores passageiros aqui é a Comandante
Isabela pedreira de Albuquerque pinho, estamos na velocidade de cruzeiro e a 9000 pés, o tempo de
viagem previsto é de 2 horas. Meninas podem ir ao banheiro agora para retocar a
maquiagem, só teremos turbulência dentro de 30 minutos...” E você, machão, se
borrando todo. È a modernidade chegando e o poder delas também!
Voltemos ao passado.
As mulheres eram donas de casa, operárias da família, cozinheira, passadeira,
lavadeira, etc... O macho provedor podia cobrar, pois elas não tinham o
passaporte do NÃO: a máquina de lavar! Creio que foi o maior avanço para a
libertação feminina, tudo ali começou em 1906, com os motores elétricos e a
produção industrial. Ou seja: em 2006 fez 100 anos da libertação feminina! Elas
não sabem e não celebram a data... Triste isso. Outros avanços chegaram e hoje
uma casa moderna pode até dispensar uma empregada, mas (sempre tem um “mas”)
quem vai levar uma chamada no fim do dia? Quem atende as entregas? Quem é a
maior inveja das tuas amigas??? A tua empregada! Quando boa é como um paraíso feminino:
não existe coisa melhor que uma eficiente serviçal doméstica. Foi-se o tempo em
que as lindas cabrochas trabalhavam de dia e ainda serviam de “biscate sexual”
dos adolescentes do prédio. Um cozinheira de forno e fogão, lembras? Não existe
mais...
Agora é só rezar e
tomar lexotan, o inferno começou, as labaredas esquentam o teu rabo! Corra e
consiga o impossível para ser feliz: uma empregada de qualidade e um carro novo
para a patroa desestressar...
Roberto Solano
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