Quando se está só, só resta o eu
Nem o tu nem o vós nem o eles
Não se conjuga verbo, só solidão
A dura verdade de ser só, no resta eu
Resta eu no que
sobrou da vida
No momento mais exato
da morte
Ou no segundo
maravilhoso do ar
Em teu pulmão, vasta
imensidão, do respirar
Vou ter uma vida simples, sem meu eu, no resta eu
Vendo o mundo passar em nuvens, sol e solidão
O resta eu é uma atividade de ser só e aceitar
O só do resta eu, e o eu de ser só, isso dói...
Nenhum comentário:
Postar um comentário