Dois amores
Sortudo eu! Disse-me
em um momento de breve reflexão: tenho uma mulher adorável e ganhei “de brinde”
uma sogra fantástica! Como? Uma sogra??? Dirá o desconhecido leitor... Como
pode? Eu também não sei explicar, mas loterias acontecem. Sempre disse para mim
mesmo “sorte no azar” é o que carrego em minhas preces diárias para São Judas
Tadeu (santo forte) e São Bento (meu irmão de colégio), casei: azar! Sogra:
sorte! Me dei bem.
Os amores são esses,
falo de mulheres, o que é difícil. O amor feminino é, como diz Gilberto Gil: “O
amor é como uma rosa no jardim, a gente cuida, a gente molha, agente deixa o
sol bater prá crescer... A rosa do amor tem sempre que crescer!” E eu,
jardineiro de primeira, cuido das duas. Existem as ervas daninha sempre
invejando e querendo contaminar esse jardim. Eu reajo! Vou capinando e levando,
a duras penas, esse trabalho tão digno de cuidar dessas flores sensíveis, e com
espinhos! Cuidado. O Chico Buarque, em Nicanor, dizia: “Onde andará Nicanor?
Tinha mãos de jardineiro quanto tratava de amor...” Então vou levando, tal qual
Nicanor, meus dois amores vida a diante.
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