Ganhei um amigo
Fazer um amigo é
tarefa difícil, são anos de acertos e desacertos, provas de amizade até você
ter um verdadeiro amigo. E ganhar um amigo? É sorte mesmo! Os amigos são pedras
preciosas que guardamos no coração para todo o sempre. Eu penso que, por vezes,
até podemos criar uma amizade à distância, com pouca interação, mas
profundamente verdadeira. Só saberemos do amigo na precisão, na dor ou no
conselho útil. Esse amigo que ganhei veio de graça (graças a Deus!) e
acompanhado de muitos fãs! Uma surpresa para um cansado coração, desconfiado e
descrente. Chegou e ficou, foi aparecendo e trazendo uma força maior, uma
energia talvez, paz. Difícil descrever o que senti e creio que não estou sozinho
nessa emoção, só sei que foi espontânea, sem dificuldade, sem um não. Amor é
assim, chega e gruda na pele, vence o medo e te conquista. Aconteceu...
Agora tenho que dizer
o nome, que é simples e franco, Francisco, ou Chico se quiseres: é puro como o
santo que veio antes. Sim, um Francisco, humano, gente como a gente, que sabe
conduzir seu rebanho: pastor. Não deu trabalho para dizer que é um comum, com
uma grande missão, mas comum, como eu, como você. E sabe ver o mundo pelo ângulo
dos que mais precisam dele, dos pobres e necessitados. Crê nos jovens porque já
foi jovem e não se esqueceu. Não admite a pompa do cargo como uma função e sim
uma condição que ele pode abdicar sem perder sua autoridade única, de Papa, em
uma Igreja velha e triste, precisando se renovar e voltar a ser uma referência.
Sim, ele sabe o caminho, tem a força da inteligência a seu favor e um carinho que
emana natural, suave força do bem.
Pai, padre, Papa! Seja bem vindo meu novo amigo! Como diz a
musica “eu quero ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar”. Você
conseguiu! Mais de 3,5 milhões a teus pés e eu, amigo novo, aqui te admirando.
Sorte Francisco! Se precisar do teu amigo aqui conte comigo!
Amém!
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