domingo, 17 de dezembro de 2017

A cor do perdão ( em homenagem ao Fagner)

Não sei a cor do perdão nem o peso da pedra do sacrifício 

Não sei a dor do parto nem o calor das paredes do inferno 

Não sei o sabor da mentira nem a textura da verdade absoluta 

Só sei que nada sei 

Não sei se o azul do céu é mais profundo que o do mar

Não sei se o espinho da rosa fere mais que a palavra não 

Não sei se o calor humano consegue aquecer o frio do perdão 

Só sei que nada sei 

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