quinta-feira, 13 de abril de 2017

O momento é grave



 Estamos diante de um momento de extrema gravidade político-social no Brasil, estamos nos acostumando a ver notícias ruins, a insegurança é enorme, a crise financeira está doendo muito e o País entrou na sala de cirurgia. A situação está sem uma solução feliz à vista, o doente (já debilitado) vai tentar estripar seu tumor que se espalhou por vários órgãos, cirurgia difícil e, sobretudo, demorada, está tudo dominado pela corrupção endêmica. O que será do povo, que depende do Brasil vivo para sobreviver? Deixá-lo morrer? Renascer com outro nome e ideias? Uma nova classe ordeira vai tomar as rédeas desse cavalo doido? Estamos paralisados e à porta do desconhecido. A lei se faz atuante e quer respostas, haverá punição? O jogo da corrupção vem de muito tempo a trás, talvez do império, será que vão mudar a regra? É como pegar a seleção de futebol e colocar para disputar o mundial de vôlei... Não há Bernardinho que resolva...

Estamos, sem querer acreditar nessa realidade, tristes ou anestesiados, não temos heróis! O pior dos mundos é não ter em quem acreditar e não ter fé no dia de amanhã, e esse dia não chega. Esqueçam os heróis falidos do passado, os sapos barbudos, os de saco roxo, e não apostem nos malucos de hoje que falam grosso com discurso de mágicas com armas nas mãos, a democracia ainda é o mal menor. Cadê os jovens? Os universitários? Suas ideias e vontade de mudança? A internet nivelou o mundo por baixo, tudo é rápido e o prazer digital (de digitar na telinha) engole o idealismo, os sonhos de um futuro melhor, a máquina paralisa o homem.

 Vamos legalizar a putaria? Deixar de sermos idiotas? Que tal definir a propina como algo correto? A tabela sairia no diário oficial! A gorjeta, a cervejinha do guarda, a comissão da obra, da indicação, do prestador de serviço, etc... Tudo bem resolvido e às claras, na bandeira estamparia “propina e progresso”!

Pensem nisso, não temos saída com essa passividade do povo, tudo anda como se o Sol brilhasse todos os dias, até tropeçarmos em cadáveres nas ruas.



Nenhum comentário:

Postar um comentário