A linha azul cortava o céu impiedosamente na horizontal
A areia teimava em ser macia e perigosa, havia pedra
Os cascalhos conversavam sobre o destino perdido do mar
Nuvens olhavam caladas, e o sol dominante roubava cores
No mar, seus segredos e sagas, náufragos e peixes soltos
Tudo passa e se desfaz na vista do valente marinheiro
Na minha trôpega memória só fica o azul
Que me basta !
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