Filme em preto e branco
Já foi o tempo dos filmes em preto e branco, temos os coloridos e os mais avançados em 3D, maravilha da ciência cinematográfica. Recordo-me de um filme marcante “A escolha de Sofia”, com a fantástica Mary Streep. A cena do telhado, as alegrias de uma vida como deveria ser sempre, até... O terror do trem, o nazismo consumindo as almas humanas e derrubando o que há de mais sagrado: A maternidade. Não vou percorrer sobre o filme, só quero ter a comparação das cores e do mundo sem cor, o obscuro mundo vivo e sem graça, que o filme tragicamente colocou. Pois bem, somos todos assim. Vulneráveis. A vida tem cor e ela pode mudar, ou destonar, como queiram. O pior, isso é normal!
Não quero ser um chato e pessimista, quebrador de ilusões. Não, jamais deixar de ser leve e solto, travesso, rindo das desventuras, forte e destemido, mas em preto e branco. A vida te sorri colorido, e um dia pode sorrir amarelo. Viva ela em todas as cores e formas e não se iluda, ela tem transformações, mutável e por vezes uma grande trapaceira, te dando rasteiras, te confundindo. O melhor é gostar dos filmes em preto e branco também! Tocar em frente, seja um Carlitos, ria das sacanagens que vão te propor, escorregue rindo da própria queda, não preste muito atenção à platéia, ela é crítica e não vive teu filme. Como um pianista do cinema mudo crie som e foque no teu filme, seja um herói sempre, em preto e branco.
Brincar de viver ou viver para brincar? Sem escolhas, jogue o jogo, até o final, até o “game over”.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
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