O dia do nada
O dia do nada nasceu cinza por conveniência
Não ventava e nenhuma folha caiu das árvores
Havia um pouco de tristeza no ar
Se respirava desesperança
A rua se fez vazia para o tempo estacionar
Lá, dentro do carro, há uma luva sobre o painel
O tempo foi homenagear o nada...
Ali, no momento certo, uma voz disse
"Do pó viemos e pra lá voltaremos"
E o hino do nada se fez mudo, como de praxe
E nada aconteceu
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