Economia comportamental
Que tal? Você já
pensou nisso? Tua mão paga o que tua cabeça manda! Simples assim... Meu pai
fumava muito e certo dia filosofou: “A mão fuma mais que a boca” e mostrava um
cigarro aceso entre os dedos e outro, também acesso, repousado no cinzeiro. Li
o artigo do Dr.Ariely (Doutor em economia pelo Instituto de Tecnologia De
Massachusetts – MIT) na Veja, e certos pensamentos me transportaram no tempo
pela nave PAI, através da qual (o do qual) aprendi aconselhamentos que “casam”
com as teorias do nobre doutor, vamos lá:
- Recompensa imediata – É a “mola” do capitalismo! Eu,
quando em terras Norte Americanas, fiquei impressionado com a cultura do
costume de comprar, não se vê pessoas em NY sem uma sacolinha na mão... Falando
com os “american Boys” se descobre que o prazer tem que ser imediato! Comprar,
dirigir carrões, ir às festas (quanto melhor) e gastar, gastar e gastar.
Entendeu? Se você parar para pensar não vai ter tempo de consumir. Poupar?
Coisa de pobre, colega. É irracional, mas quem disse que o ser humano é
racional?
- Quanto mais caro melhor – Essa meu pai usava para
medicamentos e médicos. Ele dizia “Remédio barato não presta!”, médico então
nem pensar! Diz lá o “guru” do MIT, “ Se o preço do produto é alto, as
expectativas sobre o grau de satisfação que trará elevam as chances de uma boa
experiência”. Uma pesquisa feita por ele com pessoas doentes tratadas com
placebo, um barato e outro caro, quem melhorou? O grupo que pagou caro! Meu pai
tinha razão...
- Efeito manada- “A desonestidade é altamente contagiosa,
espalha-se como praga, em efeito manada.” E lá ele aponta as bolhas financeiras
como um bom exemplo. Esse nobre doutor tinha que vir conhecer a relação “amorosa”
do PT com a Petrobrás... Vixe...
- Olho no outro – “A felicidade é uma questão de comparação,
é na comparação que calculamos valores”. Eu acrescentaria a inteligência nesse
estudo, o meio influência o homem, você vai se comparando ao colega do lado e
tentando melhorar seu desempenho (com grandes riscos de decepção, que é um belo
aprendizado). E complementa o “guru” com o seguinte: “Para saber se o que eu
ganho é adequado, se estou feliz com meu salário, o que conta mesmo é saber
quanto ganha o meu colega ao lado”.
Fácil assim! O que
vamos fazer em um País em que “ser competente” é “ ser esperto “? Se o teu
colega do lado está para ser demitido, se teu salário acaba antes do final do
mês, e se você estudou pouco e os EUA está muito longe? Não é mole não! Meu
pai, antes do doutor Ariely sapecou essa “Meu filho, nesse país o rico fica
sempre mais rico e o pobre mais pobre, você deu sorte de não nascer pobre”. Em
termos comparativos estou rico! Em valores absolutos não! Esses americanos são
geniais! Nunca olharam para o lado pobre deles mesmos, MAS estão ricos, ou pelo
menos assim se acham!
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