domingo, 9 de novembro de 2014

Economia comportamental



Economia comportamental

 Que tal? Você já pensou nisso? Tua mão paga o que tua cabeça manda! Simples assim... Meu pai fumava muito e certo dia filosofou: “A mão fuma mais que a boca” e mostrava um cigarro aceso entre os dedos e outro, também acesso, repousado no cinzeiro. Li o artigo do Dr.Ariely (Doutor em economia pelo Instituto de Tecnologia De Massachusetts – MIT) na Veja, e certos pensamentos me transportaram no tempo pela nave PAI, através da qual (o do qual) aprendi aconselhamentos que “casam” com as teorias do nobre doutor, vamos lá:

- Recompensa imediata – É a “mola” do capitalismo! Eu, quando em terras Norte Americanas, fiquei impressionado com a cultura do costume de comprar, não se vê pessoas em NY sem uma sacolinha na mão... Falando com os “american Boys” se descobre que o prazer tem que ser imediato! Comprar, dirigir carrões, ir às festas (quanto melhor) e gastar, gastar e gastar. Entendeu? Se você parar para pensar não vai ter tempo de consumir. Poupar? Coisa de pobre, colega. É irracional, mas quem disse que o ser humano é racional?

- Quanto mais caro melhor – Essa meu pai usava para medicamentos e médicos. Ele dizia “Remédio barato não presta!”, médico então nem pensar! Diz lá o “guru” do MIT, “ Se o preço do produto é alto, as expectativas sobre o grau de satisfação que trará elevam as chances de uma boa experiência”. Uma pesquisa feita por ele com pessoas doentes tratadas com placebo, um barato e outro caro, quem melhorou? O grupo que pagou caro! Meu pai tinha razão...

- Efeito manada- “A desonestidade é altamente contagiosa, espalha-se como praga, em efeito manada.” E lá ele aponta as bolhas financeiras como um bom exemplo. Esse nobre doutor tinha que vir conhecer a relação “amorosa” do PT com a Petrobrás... Vixe...

- Olho no outro – “A felicidade é uma questão de comparação, é na comparação que calculamos valores”. Eu acrescentaria a inteligência nesse estudo, o meio influência o homem, você vai se comparando ao colega do lado e tentando melhorar seu desempenho (com grandes riscos de decepção, que é um belo aprendizado). E complementa o “guru” com o seguinte: “Para saber se o que eu ganho é adequado, se estou feliz com meu salário, o que conta mesmo é saber quanto ganha o meu colega ao lado”.


 Fácil assim! O que vamos fazer em um País em que “ser competente” é “ ser esperto “? Se o teu colega do lado está para ser demitido, se teu salário acaba antes do final do mês, e se você estudou pouco e os EUA está muito longe? Não é mole não! Meu pai, antes do doutor Ariely sapecou essa “Meu filho, nesse país o rico fica sempre mais rico e o pobre mais pobre, você deu sorte de não nascer pobre”. Em termos comparativos estou rico! Em valores absolutos não! Esses americanos são geniais! Nunca olharam para o lado pobre deles mesmos, MAS estão ricos, ou pelo menos assim se acham!

Nenhum comentário:

Postar um comentário