quinta-feira, 1 de maio de 2014

Eu vi Elton John




Eu vi Elton John

 Verdade! Antes de começar vou tecer uns pensamentos: Para que serve viajar? E ir a uma festa? Calma nobre leitor! Não pare de ler agora, eu falei “tecer pensamentos”, e nisso vale tudo. Para eu viajar não é só para conhecer ou desfrutar de outras coisas fora do meu acalmado (ou não!) cotidiano; é sim fazer brotar a minha criatividade. Ser criativo é abordar o mundo do teu jeito e, se possível, transformá-lo! Bonito isso! Estou muito filosófico mesmo... Voltemos. Você viaja e vê a vida dos outros, acha graça, ou triste fica ou não acha nada. Esse último grupo é de esmagadora maioria: não acha nada dos outros e sim de você mesmo: “Viu aquela foto do pôr do sol? E aquele camarão???? Delícia!” Outra: "Aquela bolsa da Gucci estava de graça! Pena que só trouxe três...” E por aí vai a nossa visão capitalista e, para mim, sem muita graça (também compro pô!). Novamente, ser criativo e, com o outro lado da tua visão, tentar ser o outro, e “sentir” o outro. No avião uma morena colombiana meia-quenga quis pegar na minha mão, dizendo que estava com medo e com “las manos frias...” Acreditas? Acho que ela queria era faturar uns trocados com o velhote aqui... Segue o Domingão...

“ Viajar é trocar a roupa da alma”, bonito isso! Mais ainda foi o que vi! Uma bela praia, cheia de Holandeses, eu estacionei minhas “tralhas” em uma espreguiçadeira confortável. Mal dei um mergulho chegou uma morena caribenha atrás dos “trocados”, você paga para sentar, paga pela sombra, paga o estacionamento e até um passarinho veio roubar meu biscoito! Sacanagem... A praia é lindíssima e vale a cobrança! Melhor ainda foi quando atrás do meu “acampamento” chegou ele: Elton John! Ao vivo e a cores (mais prá rosa do que prá vermelho). Estava eu fotografando o passarinho ladrão, quando vi que lá estava outro passarinho, velho, enrugado, murcho... O passarinho-pinto do artista internacional! O homem tirou a bermuda, a cueca, sacudiu a areia e apresentou seu “piano de calda”, uma bunda branca como neve... Virou e me apresentou aquela visão disforme, de um instrumento nada musical... Rapidamente voltei-me para a patroa e disse “olha aquele golfinho lá no mar!” Ela, mais dormindo que acordada, disse “ toma tua cerveja aí e não enche meu saco!”; mal sabia que EU também via o saco do roqueiro-aposentado-gay. Que situação! Ela não se virou e não viu aquela desgraça anatômica! Ufa...


 Para terminar, a vida é assim: você viaja e vê o que quiser vê! Ou não... O sujeito não era o Elton John, mas que parecia, isso parecia sim! E nu na minha frente! 

Tive que contar prá vocês!

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