Tic tac
O relógio no comando da insônia
Entre o tic e o tac está o infinito
A sensação do peso maior
O peso do nada
Viajando na eternidade do nada
Traficando segundos, vendendo horas
Um morto vivo tenta acordar
Pra simplesmente dormir
No castigo da mente inútil trabalhando
Na tarefa árdua de esculpir no vazio
De encontrar a sombra na frente
De temer o Sol
Tic tac
Tic tac
Morto vivo
Vivo morto
De
Insônia
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