segunda-feira, 10 de maio de 2021

A quarentena musical

 A quarentena musical


Para se lembrar da empregada: 


Barão Vermelho


Por você

Eu dançaria tango no teto

Eu limparia

Os trilhos do metrô

Eu iria a pé

Do Rio a Salvador



Para chorar copiosamente:


Diz Que Fui Por aí


Se alguém perguntar por mim

Diz que fui por aí

Levando um violão debaixo do braço

Em qualquer esquina, eu paro

Em qualquer botequim, eu entro

E se houver motivo é mais um samba que eu faço


Homenagem à patroa ( sua mulher )


Ai, Que Saudades da Amélia


Nunca vi fazer tanta exigência

Nem fazer o que você me faz

Você não sabe o que é consciência

Não vê que eu sou um pobre rapaz

Você só pensa em luxo e riqueza

Tudo o que você vê, você quer

Ai, meu Deus, que saudade da Amélia

Aquilo sim é que era mulher


Tel no Miguel Couto no final do texto, tá ok ?


A esperança é a última que morre da covid-19


Pedro Pedreiro


Pedro pedreiro penseiro esperando o trem

Manhã parece, carece de esperar também

Para o bem de quem tem bem de quem não tem vintém

Pedro pedreiro fica assim pensando


Assim pensando o tempo passa e a gente vai ficando prá trás

Esperando, esperando, esperando

Esperando o sol, esperando o trem

Esperando aumento desde o ano passado para o mês que vem




Só trocar a cachaça pelo álcool gel:


Hino da Pitombeira de Olinda


Nós somos da pitombeira

Na cachaça é maioral 

Se a turma não saísse

Não havia carnaval (bis)


Sonho de consumo:


Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores


Caminhando e cantando

E seguindo a canção

Somos todos iguais

Braços dados ou não

Nas escolas, nas ruas

Campos, construções

Caminhando e cantando

E seguindo a canção



Roberto Solano

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