No lugar do outro
Acho eu, na minha estatística de vida, que 1% da população pensa no outro e 0,1% se coloca no lugar do outro, pra finalizar, 0,01% faz pelo outro. Não vale, nessa estatística, computar o outro quando ele é filho, distorce a matemática. A regra é clara, primeiro eu, segundo eu também, 3o vou pensar, 4o não vale a pena se preocupar, 5o o problema não é meu, 6o foda-se! É assim que funciona. Os pontos fora da curva são raros, e se você se aprofundar na sua pesquisa vai encontrar um interesse oculto no ato de ajuda. Estender a mão é raro, mas tirar uma vantagem é cotidiano. Meu pai dizia " dar é a coisa mais difícil que há no mundo". Velho sabido. Uma coisa é valiosíssima: " pensar como o outro pensa ", isso se chama inteligência emocional. A verdade sempre é pessoal, nunca será universal pra quem sofre. O outro está doente, você precisa saber se a verdade será digerida ou não, há que pensar pelo outro, na realidade do outro, na fé do outro. Difícil né? Pois então leia lá no início e fique tranquilo pois tem 99% de pessoas como você.
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