Poema da depressão
Cai no buraco invisível
Tão fundo quanto meu desespero
As paredes escorregadias
As mãos mais que frágeis
Escorregando
Fui adentrando dentro de mim
Lá no fundo não havia fundo
O fim não era o destino
O trajeto sim
Assim descobri a depressão
Que não é nada em vida
Já que lá no poço não há vida
Nem ninguém vai me notar
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