Amor atropelado
Começou na rua, no trânsito, olhares cruzados
Evoluiu até o estacionamento
Parou, freios acionados, olhos grudados
Ideias trocadas na atração magnética
Um beijo furacão invés do aperto de mão
Corpos engrenados na máquina do amor
Suspiros e gritos no apito do trem do prazer
Ao saltar cambaleante o amor atropelado foi
Na avenida, no sinal fechado, no último adeus
Lá ficou estatelado no asfalto
Para morrer sob o Sol escaldante do verão
No jornal do amanhã
" Morreu atropelado um amor precocemente abandonado "
Nenhum comentário:
Postar um comentário