quarta-feira, 4 de setembro de 2024

O Rio da vida

 O Rio da vida 


Esse rio que nasceu na gruta 

Fez-se água do amor

Segue riacho por anos 

Tem sua primeira cachoeira na adolescência 

E vai, como um louco, rasgando a terra

Um rio que segue os rumos dos ventos 

Dribla as pedras e deixa musgos

Reflete a lua pensando ser mar

E segue seu rumo acariciando as margens 

Se achando sempre maior do que é

Vaidosa criatura 

Deságua no lago da velhice 

Perde o rumo para inchar

E sonhar em chegar no mar



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