O Rio da vida
Esse rio que nasceu na gruta
Fez-se água do amor
Segue riacho por anos
Tem sua primeira cachoeira na adolescência
E vai, como um louco, rasgando a terra
Um rio que segue os rumos dos ventos
Dribla as pedras e deixa musgos
Reflete a lua pensando ser mar
E segue seu rumo acariciando as margens
Se achando sempre maior do que é
Vaidosa criatura
Deságua no lago da velhice
Perde o rumo para inchar
E sonhar em chegar no mar
Nenhum comentário:
Postar um comentário