A bigorna da alma
Na bigorna da alma o tempo martela
Téim, téim, téim...
A dor nem se mexe, torta reclama
Téim, téim, téim...
O segundo respira a pancada e suspira
Téim, téim, téim...
A bigorna da alma ressoa alto
O tempo massacrando a dor
A dor doendo
Téim, téim, téim...
O coração mudo
Ouvindo o que não quer
Sofrendo mais do que pode
Téim, téim, téim...
A bigorna da alma vai dobrando a dor
A dor se recompondo em forma de doer menos
O tempo não passa...
Téim, téim, téim...
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