Estamos diante de um momento de extrema gravidade político-social
no Brasil, estamos nos acostumando a ver notícias ruins, a insegurança é
enorme, a crise financeira está doendo muito e o País entrou na sala de
cirurgia. A situação está sem uma solução feliz à vista, o doente (já
debilitado) vai tentar estripar seu tumor que se espalhou por vários órgãos, cirurgia difícil e, sobretudo, demorada, está
tudo dominado pela corrupção endêmica. O que será
do povo, que depende do Brasil vivo para sobreviver? Deixá-lo morrer? Renascer
com outro nome e ideias? Uma nova classe ordeira vai tomar as rédeas desse
cavalo doido? Estamos paralisados e à porta do desconhecido. A lei se
faz atuante e quer respostas, haverá punição? O jogo da corrupção vem de muito
tempo a trás, talvez do império, será que vão mudar a regra? É como pegar a
seleção de futebol e colocar para disputar o mundial de vôlei... Não
há Bernardinho que resolva...
Estamos, sem querer acreditar
nessa realidade, tristes ou anestesiados, não temos heróis! O pior dos mundos é
não ter em quem acreditar e não ter fé no dia de amanhã, e esse dia não chega.
Esqueçam os heróis falidos do passado, os sapos barbudos, os de saco roxo, e
não apostem nos malucos de hoje que falam grosso com discurso de mágicas com
armas nas mãos, a democracia ainda é o mal menor. Cadê os jovens? Os universitários?
Suas ideias e vontade de mudança? A internet nivelou o mundo por baixo, tudo é rápido
e o prazer digital (de digitar na telinha) engole o idealismo, os sonhos de um
futuro melhor, a máquina paralisa o homem.
Vamos legalizar a
putaria? Deixar de sermos idiotas? Que tal definir a propina como algo correto?
A tabela sairia no diário oficial! A gorjeta, a cervejinha do
guarda, a comissão da obra, da indicação, do prestador de serviço, etc... Tudo
bem resolvido e às claras, na bandeira estamparia “propina e progresso”!
Pensem nisso, não temos saída com
essa passividade do povo, tudo anda como se o Sol brilhasse todos os dias, até tropeçarmos em
cadáveres nas ruas.
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